CGE apresenta estudo sobre os processos de compras no Estado

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CGE apresenta estudo sobre os processos de compras no Estado

Trabalho foi feito com base em cruzamentos de dados e tem o objetivo de identificar e corrigir fragilidades e inconsistências

 

O Governo de Minas Gerais, por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE), apresentou nesta terça e quarta-feira (13 e 14/6), em Brasília, o primeiro resultado do trabalho do Observatório da Despesa Pública estadual (ODP.estadual), durante o 2º Seminário de Estudo de Compras, realizado pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

No Estudo de Compras foram feitos cruzamentos de diversas bases de dados com o objetivo de identificar indícios de fragilidades ou inconsistências nas compras realizadas no Estado no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2016.

Foram analisadas 85 unidades administrativas do Estado, quase 17 mil fornecedores e mais de 120 mil lotes de processos de compras. O estudo abrange um valor total de R$ 33 bilhões movimentados no período e tem o objetivo de gerar insumos para as atividades de auditoria e fiscalização.

Alguns dados também serão usados para produzir indicadores que ajudarão gestores estaduais na tomada de decisão.

Por meio do ODP, a Controladoria elaborou 18 trilhas, sendo 14 de auditoria e 4 gerenciais. As trilhas são passos que dão base ao trabalho de auditoria.

“O principal objetivo do trabalho é fortalecer o controle interno e dar subsídio para a gestão, além de apontar possíveis focos que merecem ser desdobrados em trabalhos de auditoria e correição”, explica o controlador-geral do Estado, Eduardo Martins de Lima.

Durante o evento, o trabalho apresentado por Minas Gerais foi debatido por especialistas dos estados convidados.

Segundo o chefe da Assessoria de Inteligência em Controle Interno da CGE, Guilherme Andrade Caixeta, as análises conduzidas no ODP são direcionadas à identificação de situações atípicas que possam constituir irregularidades, para posterior confirmação dos indícios e tomada de providências. “Dessa forma, o Observatório funciona como uma ‘malha fina’ das despesas públicas”, explica.

O Observatório da Despesa Pública em Minas Gerais foi lançado em janeiro de 2016 por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre o Estado e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

A finalidade do projeto é promover o intercâmbio de metodologias, informações e tecnologias que incrementem as ações em todos os estados na prevenção de desvios e no monitoramento das despesas públicas.

Na apresentação desta semana participaram, além de Minas Gerais, os estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Rondônia, e o município de São Paulo.